
22 Março 2014 | 02h02
No e-mail, de 2012, Porto afirma que Bandeira está "alarmado" com manifestações da Bombardier e da CAF e "decidiu cancelar a coordenação" de uma licitação de reforma de trens.
Naquele ano, a CPTM assinou contratos que somam R$ 907 milhões para a reforma.
"A licitação resultou em contratação por preços competitivos, comprovadamente vantajosos para a CPTM, num contexto de múltiplos competidores potenciais. A relação entre o número de competidores e de vencedores, assim como os descontos obtidos, demonstram a condução ética do processo, seja pela CPTM, seja pelas empresas", afirmou a Tejofran, que sustentou que nunca houve reunião entre Porto e Bandeira para tratar dessa licitação. A empresa perdeu a licitação.
A CPTM disse que a concorrência obteve "desconto médio de 32% em relação ao preço estimado". "Isso equivaleu a uma economia de aproximadamente R$ 432 milhões", informação que, segundo a companhia, "demonstra a competitividade entre as empresas". A CPTM também disse que não houve subcontratações e que as simulações de acordo feitas por empresas que aparecem no material do Cade não se concretizaram.
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