Kassab evita comentar saída de marqueteiro de Alckmin

Por Anne Warth
Atualização:

O prefeito e candidato à reeleição pelo DEM, Gilberto Kassab, evitou comentar a saída do publicitário Lucas Pacheco da campanha do adversário Geraldo Alckmin, da coligação "São Paulo, na Melhor Direção" (PSDB-PTB-PHS-PSL-PSDC), nesta campanha eleitoral. "A minha preocupação não é a campanha dos adversários. É cuidar da minha campanha e cuidar da cidade", limitou-se a dizer. Kassab disse que a cidade vive uma revolução na área do esporte. Ele prometeu implantar 500 Clubes Escolas até o fim de sua gestão, se for reeleito, e incluir serviços de saúde nesses locais. Atualmente existem 60, e até o fim do ano ele garante que haverá 100 Clubes Escolas. "No campo do esporte, vivemos uma verdadeira evolução. Pela primeira vez, o esporte é valorizado na cidade", afirmou o candidato da coligação "São Paulo no Rumo Certo" (DEM-PR-PMDB-PRP-PV-PSC), que participou hoje de visita ao Clube Escola Jorge Bruder, em Santo Amaro, na capital. Em entrevista, Kassab declarou que não aceitará que a redução da adição de enxofre ao diesel seja adiada, conforme reivindica a indústria. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) discute hoje a questão em Brasília, em reunião da qual representantes da Prefeitura de São Paulo estarão presentes. "É inadmissível que nós prorroguemos a implantação do diesel menos poluente. Afinal de contas, tivemos um prazo bem razoável, desde 2002", afirmou. "Nossa posição no Conama será muito firme e, se necessário, apelaremos às instâncias jurídicas que se apresentarem." Sobre a intenção do governo federal de ampliar e reformar o Campo de Marte para aumentar a freqüência dos vôos e decolagens em 9%, Kassab disse ter certeza de que o governo federal irá procurar o governo do Estado e a Prefeitura para discutir a questão. "O campo de Marte está dentro da cidade, as pessoas moram no seu entorno e, portanto, sua ampliação tem que ser muito bem discutida com a sociedade", disse. "Já temos problemas no Aeroporto de Congonhas e não queremos um problema a mais na cidade de São Paulo. Aumentar o movimento lá sem pensar na segurança do entorno é algo bastante complexo."

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