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Justiça do DF mantém Cachoeira em liberdade

Por Ricardo Brito e BRASÍLIA
Atualização:

O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, do Distrito Federal, decidiu ontem manter Carlinhos Cachoeira em liberdade. Por dois votos a um, os desembargadores da 3.ª Turma rejeitaram recurso do Ministério Público Federal que desejava colocar Cachoeira na prisão novamente. O contraventor foi solto há duas semanas após ter ficado 265 dias preso, acusado pela Polícia Federal de liderar uma rede de jogos ilegais.O relator do recurso, desembargador Tourinho Neto, manteve sua decisão liminar segundo a qual a culpa pelo excesso de prazo para o cumprimento de diligências do processo é do juiz de primeira instância, Alderico Rocha dos Santos. O desembargador Cândido Ribeiro acompanhou o voto do relator. A desembargadora Mônica Sifuentes foi a única a se manifestar a favor do retorno de Cachoeira para a prisão. Segundo ela, o próprio tribunal tem entendimento firmado de que o excesso de prazo na instrução de um processo é cabível diante de casos complexos. O Ministério Público ainda não se pronunciou se vai recorrer da decisão.O colegiado deve apreciar hoje um recurso do MP que cobra nova prisão a Adriano Aprígio, ex-cunhado de Cachoeira, suspeito de ter ameaçado uma procuradora responsável por denunciar criminalmente o contraventor.

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