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Juíza autoriza Rose a sair de São Paulo

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Por Redação
Atualização:

A juíza federal Adriana Freisleben de Zanetti, da 5.ª Vara Federal Criminal em São Paulo, acolheu ontem pedido da defesa de Rosemary Noronha e liberou a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo para que possa circular sem restrições dentro do País.Adriana corrigiu uma parte de sua decisão, proferida segunda-feira, que determinava a aplicação de medidas cautelares alternativas a Rose, investigada na Operação Porto Seguro - suposto esquema de compra de pareceres técnicos em órgãos públicos federais para atender interesses de empresários. A nova decisão especifica quando e de que forma tais determinações devem ser cumpridas. Agora, o comparecimento quinzenal de Rose em juízo, pessoalmente, para informar e justificar atividades, deverá ocorrer a partir de 7 de janeiro.A ex-chefe de gabinete da Presidência continua proibida do exercício de atividade ou função pública e de ausentar-se do País sem autorização judicial.Na primeira decisão, a juíza invocou a "equidade com os demais investigados, denunciados pelos mesmos crimes" e determinou a aplicação de medidas cautelares alternativas, previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal, em substituição à decretação de prisão preventiva por entender adequadas e suficientes à garantia da ordem pública. Rose não podia nem deixar a cidade de São Paulo."Eu aleguei que as medidas impostas à minha cliente eram até mais severas do que aquelas aplicadas a outros investigados que chegaram a ter prisão decretada", pondera o criminalista Celso Vilardi, que defende Rose.Vilardi ingressou com recurso - embargos de declaração -, que a juíza atendeu. "Rose vai comparecer rigorosamente a todos os atos a que for intimada", anotou o criminalista. Ele ressaltou que Rose não praticou atos ilícitos e que isso ficará provado na ação penal. FAUSTO MACEDO

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