Quaest: Doria não merece reeleição, dizem 70% dos eleitores de SP

De acordo com pesquisa Quaest/Genial, quase metade da população de São Paulo acha que o governo de João Doria é 'pior do que esperava'

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Por Redação
Atualização:

Para 70% dos paulistas, o governador de São Paulo João Doria não merece ser reeleito ao Palácio dos Bandeirantes, de acordo com a pesquisa da consultoria Quaest, financiada pela Genial Investimentos e divulgada nesta quinta-feira, 17. Segundo o levantamento, apenas 28% acreditam que Doria merece uma segunda chance frente ao governo. 3% não responderam.

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O tucano não pretende tentar se reeleger, porque é pré-candidato à Presidência. A rejeição estadual, porém, pode ter reflexo negativo em seu projeto nacional. Doria deverá deixar o governo até o dia 2 de abril, data limite para que candidatos a cargos diferentes do que ocupam deixem o Executivo. Ele venceu as prévias do partido contra Eduardo Leite, que agora pode migrar para o PSDB e entrar na disputa.

A pesquisa também mediu a avaliação do governo Doria pelos paulistas. 46% avaliaram de forma negativa, 34% definiram como regular e apenas 17% consideraram positiva. 3% não sabiam ou não responderam.

Doria não pretende tentar se reeleger, mas rejeição estadual pode ter reflexo negativo em seu projeto nacional. Foto: Dida Sampaio/Estadão

De acordo com o levantamento, os paulistas esperavam melhores resultados do tucano. 48% dos entrevistados responderam que o governo “é pior do que esperava”. 39% avaliam como “nem pior, nem melhor”. E apenas 12% dizem que o governo é “melhor do que esperava”.

Além da rejeição, Doria tem dificuldade de emplacar Rodrigo Garcia (PSDB), candidato apoiado por ele na disputa pelo governo de São Paulo, nas pesquisas de intenção de voto.

O atual vice-governador aparece apenas na sexta colocação, com 3% das intenções de voto. Ele fica atrás de Fernando Haddad (PT), com 24%; Márcio França (PSB), com 18%; Tarcísio Freitas (sem partido), com 9% e Guilherme Boulos (PSOL), com 7%. Renata Abreu aparece empatada com o vice-governador, também com 3%.