13 de janeiro de 2012 | 03h06
Segundo o ministro seu irmão só deixou a função devido à atuação do governo. "Para eliminar qualquer ruído ou dúvida o próprio governo resolveu solicitar e ele entendeu a situação e pediu para sair dos quadros da empresa", disse Bezerra após seu depoimento no Congresso.
A saída ocorre após o Estado mostrar o uso de brecha na legislação para que o irmão do ministro ficasse quase um ano à frente da principal estatal da pasta. Como não poderia ser nomeado para a função, Clementino foi mantido como interino com base em regra estatutária que determina o exercício provisório do comando da companhia pelo diretor mais antigo. Decreto presidencial de 2010 proíbe a nomeação de familiares de ministros. Com respaldo da Controladoria-Geral da União, porém, foi permitido a Clementino ocupar a função. Na terça, Guilherme Almeida assumiu a presidência da companhia, em caráter interino. /E.B.
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