PUBLICIDADE

Ipem diz que processo não fere princípios legais

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O superintendente do Ipem, Alexandre Modonezi, negou direcionamento da licitação e disse que o processo atende a todos os princípios legais. Segundo ele, as especificações técnicas exigidas pela autarquia quanto à mesa de gabinete podem ser atendidas por diversas empresas. "Não estamos comprando linha Z, mas a descrição do item, que várias empresas fazem. Me espanta dizer que de uma determinada empresa", declarou Modonezi, que afirmou que outros fornecedores têm a linha Z no catálogo - a reportagem não encontrou nenhum.Segundo o superintendente, a medida se encaixa no plano do governo de melhoria do gasto público. "O Ipem tem know-how para ajudar a comprar melhor. A vantagem é que os outros órgãos comprarão material de melhor qualidade e, portanto, mais duráveis."Ele afirmou que a autarquia usou o registro de preços porque há unidades do Ipem em reforma, e que essa modalidade de licitação permite que não se faça uma compra imediata com entrega parcelada. "Se minha obra atrasa, não tem onde guardar os móveis, gera problema."A Marelli Móveis afirmou, em nota, que "não ficou caracterizado direcionamento da licitação" e que "todas as empresas de móveis são capazes de fornecer o objeto da licitação". A empresa disse que "quanto à presença da nomenclatura 'linha z' podemos entender isso como uma coincidência, visto que os órgãos, quando pretendem adquirir móveis, solicitam orçamento a todos os fabricantes cadastrados".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.