PUBLICIDADE

Ibope: candidato do PP lidera com 81% em Maceió

Por RICARDO RODRIGUES
Atualização:

Na terceira e última pesquisa eleitoral realizada pelo Ibope, apresentada hoje pela TV Gazeta (afiliada à Globo em Alagoas), o prefeito Cícero Almeida (PP) aparece disparado na frente, com 81% das intenções de voto para a prefeitura de Maceió. Caso a projeção se confirme, Almeida será eleito no primeiro turno, já que seus quatro adversários juntos somam apenas 11% das intenções. Almeida manteve os mesmo percentual da pesquisa anterior, divulgada no dia 17 de setembro. No primeiro levantamento, ele tinha 80%. Em segundo lugar aparece o deputado estadual Judson Cabral (PT), da coligação "Maceió Mais Humana (PDT-PT), com 6%, dois pontos percentuais a mais que a ex-ministra da Mulher Solange Jurema, que caiu para a terceira colocação. Na pesquisa anterior, as posições se encontravam invertidas: Solange aparecia em segundo, com 6%, contra 4% do candidato do PT, que tenta vincular sua candidatura a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já o engenheiro agrônomo Mário Agra (PSOL) e o sindicalista Manoel de Assis, da "Alternativa Socialista" (PCB-PSTU), continuam, respectivamente, em quarto e quinto lugares. Agra tem o apoio da ex-senadora Heloísa Helena, que disputa pelo PSOL uma das 21 vagas da Câmara Municipal de Maceió, mas não consegue decolar. Seu desempenho nas últimas pesquisas não passa de 1%. O candidato Manoel de Assis, que é ligado ao Sindicato dos Petroleiros, não conseguiu nem 1% das intenções de voto. O bom desempenho nas pesquisas tem afastado Almeida, da coligação "Por Amor a Maceió" (PCdoB-PSL-PMN-PTB-DEM-PV-PTdoB-PR-PP-PTN-PRB-PRTB-PTC-PRP-PSDC-PHS), dos debates com seus adversários. Este fato tem motivado críticas dos candidatos da oposição, que chamam o prefeito de "fujão" e o acusa de não querer discutir os problemas da cidade. A pesquisa do Ibope, registrada na Justiça Eleitoral com o número 11/2008, foi realizada nos dias 26 e 27 de setembro. Foram ouvidas 602 pessoas e a margem de erro é de 4%.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.