
09 de maio de 2012 | 03h04
A direção do PT já estuda fórmulas para lembrar o eleitor que Serra deixou a Prefeitura antes de cumprir metade do mandato assumido em 2005. Vai listar, ainda, o tempo consumido por Kassab nas costuras políticas para fundar o PSD, em detrimento da gestão municipal.
Na avaliação do QG "haddadista", a "ausência" dos últimos dois prefeitos, que se dedicaram a seus próprios projetos políticos e não exclusivamente à gestão municipal, inibiram o avanço da capital. A tese estará presente nos discursos da campanha e também no horário eleitoral gratuito em rádio e TV.
O PT guarda como trunfo a entrevista que Serra deu à Rádio Capital em março, na qual o tucano afirmou que, quando se comprometeu, em 2004, a exercer os quatro anos de mandato, apenas assinou um "papelzinho". "Isso aí foi uma maravilha. Está guardado. Se precisar, vamos usar", diz um petista.
Apoio. O neurocientista Miguel Nicolelis declarou ontem voto em Haddad. Ele disse que providencia a transferência de seu título de eleitor do Rio Grande do Norte para São Paulo. "Não tenho a menor dúvida de que Fernando Haddad é o melhor candidato a prefeito", afirmou.
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