PUBLICIDADE

Governo 'já deu o que tinha que dar', diz programa do PSB

Propaganda partidária veiculada nessa quinta-feira, 10, na TV, teve críticas à Dilma e destaque para a aliança com grupo de Marina

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou, na propaganda partidária do PSB que foi ao ar nessa quinta-feira, 10, à noite, em referência ao governo Dilma Rousseff (PT), que o Brasil está "em um caminho que já deu o que tinha que dar". A fala de Campos ensaia o que deve ser uma das principais apostas de sua provável candidatura à Presidência da República em 2014, a crítica às formas tradicionais de fazer política no País.O programa do PSB teve início com um locutor indagando, sobre o Brasil atual: "Cadê aquele País que alguns anos atrás despertou a admiração do mundo? Que deixou de ser devedor para ser credor? O que está acontecendo com esse País que voltou a ter receio da inflação? Que levou um homem do povo ao poder (referência ao ex-presidente Lula) e hoje sente que o poder não fala a língua do povo?"O próprio Campos responde às perguntas sustentando que "não trilhamos o caminho errado, mas temos que admitir que estamos em um caminho que já deu o que tinha que dar". O governador foi ministro de Lula no primeiro mandato e, embora tenha entregado os cargos do PSB no governo federal há um mês, continua integrando a base de Dilma no Congresso.O programa também apostou na aliança de Campos com a ex-ministra Marina Silva - a peça publicitária foi alterada de última hora para dedicar os últimos três minutos, de um total de dez, a um jogral com falas de ambos no anúncio, no sábado, da filiação de Marina ao PSB.O programa também apontou incompletudes nas áreas de educação e saúde. Nesta última, em referência ao Mais Médicos, anotou que "médicos estão chegando a lugares onde não chegavam", mas que "faltam remédios, equipamentos, e as filas dos exames e das consultas não param de crescer".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.