29 de janeiro de 2012 | 03h05
Beraldo disse lamentar que o governo federal tenha "transformado uma questão delicada em uma questão político-eleitoral". "O ministro perdeu uma boa chance para ficar calado", afirmou um dos principais secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB), após participar da convenção estadual do PRB na capital.
Na sexta-feira, Beraldo já havia divulgado nota em que chamava Carvalho de oportunista. "É inadmissível o oportunismo político e o desapreço do ministro Gilberto Carvalho pelo regime democrático."
A polêmica em torno da ação chegou a seu ápice anteontem, depois de vir a público uma declaração da presidente Dilma Rousseff, que em encontro fechado com representantes de movimentos sociais classificou a atitude da Polícia Militar como "barbárie".
O caso de Pinheirinho promoveu uma troca de acusações entre o governo da petista Dilma e o do tucano Alckmin. O bate-boca é o primeiro desentendimento entre os governos, que no ano passado protagonizaram uma aproximação administrativa.
Na sexta, Alckmin evitou comentar, alegando que não tinha a confirmação da declaração da presidente. "O governo de São Paulo tem compromisso com a democracia e a justiça social", afirmou. / LUCAS ABREU MAIA
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