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Gleisi nega que consultoria teve acesso a sigilos

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Por Iuri Dantas e BRASÍLIA
Atualização:

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, defendeu ontem a parceria com a consultoria McKinsey, patrocinada por empresários, como uma forma de "profissionalizar" e "modernizar" a gestão de programas de governo. No entanto, ela negou que os consultores tenham acessado dados "sigilosos, reservados ou classificados como sigilosos"."Não tem nada de sigiloso, nem manto de sigilo. Foi uma parceria com o MBC (Movimento Competitivo Brasil), oficial, de caráter pública, criada para aproximar o setor privado do setor público para trocar experiências."Uma das principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, a ministra informou que a atuação da McKinsey, conforme revelou o Estado, terminou e os consultores da McKinsey, que chegaram a ocupar duas salas do Anexo 1 do Palácio do Planalto, vão deixar o local. A ministra reiterou que a Casa Civil continuará debatendo com o MBC formas de aprimorar o controle de políticas públicas.O relatório produzido pela consultoria, segundo Gleisi, será apresentado aos empresários da Câmara de Gestão, vinculada à Casa Civil, e depois divulgado ao público. A parceria, segundo Gleisi, "tinha como objetivo ajudar a analisar a parte de monitoramento das ações dos ministérios, construção de indicadores, sistema de monitoramento"."Falamos em programas lançados, em nenhum momento a McKinsey participou da elaboração de programas e propostas, mas de indicadores para serem monitorados." Gleisi atribuiu as críticas contra a parceria a um "processo de desconforto e incômodo" com novas formas de trabalho que Dilma estaria tentando impor ao funcionalismo.

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