
28 de maio de 2012 | 03h09
"Não tem nada de sigiloso, nem manto de sigilo. Foi uma parceria com o MBC (Movimento Competitivo Brasil), oficial, de caráter pública, criada para aproximar o setor privado do setor público para trocar experiências."
Uma das principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, a ministra informou que a atuação da McKinsey, conforme revelou o Estado, terminou e os consultores da McKinsey, que chegaram a ocupar duas salas do Anexo 1 do Palácio do Planalto, vão deixar o local. A ministra reiterou que a Casa Civil continuará debatendo com o MBC formas de aprimorar o controle de políticas públicas.
O relatório produzido pela consultoria, segundo Gleisi, será apresentado aos empresários da Câmara de Gestão, vinculada à Casa Civil, e depois divulgado ao público. A parceria, segundo Gleisi, "tinha como objetivo ajudar a analisar a parte de monitoramento das ações dos ministérios, construção de indicadores, sistema de monitoramento".
"Falamos em programas lançados, em nenhum momento a McKinsey participou da elaboração de programas e propostas, mas de indicadores para serem monitorados." Gleisi atribuiu as críticas contra a parceria a um "processo de desconforto e incômodo" com novas formas de trabalho que Dilma estaria tentando impor ao funcionalismo.
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