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Geraldo Alckmin nega risco de debandada de aliados de sua coligação

Candidato do PSDB à Presidência tem tentado se colocar como uma opção em relação ao candidato Jair Bolsonaro

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Por Adriana Ferraz
Atualização:

O presidenciável tucano Geraldo Alckmin, dono de uma coligação com oito partidos , afirmou na tarde desta terça-feira, 18, que não tem qualquer "procedência" a sugestão de que uma debandada de sua coligação esteja em curso. De forma enfática, Alckmin disse que a reunião prevista para ocorrer com o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) já estava combinada e ocorre toda semana às segundas ou terças. 

Seguindo a estratégia de se colocar como uma opção em relação à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), líder das pesquisas, o tucano fez questão de comentar a declaração do candidato a vice na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, sobre criação de filhos em casas que têm apenas as figuras da mãe e da avó. Mourão disse que crianças, nestas situações, podem ser desvirtuadas  e cooptadas pelo tráfico.

Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República Foto: Werther Santana/Estadão

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"Isso é uma ofensa às mães que criam seus filhos com dificuldades, no sacrifício, às vezes dois, três filhos, sozinhas. As avós, essas heroínas. É lamentável isso", declarou em resposta a Mourão. O tucano ainda diz que não ataca Bolsonaro e não comentou pedido de resposta feito pelo adversário na Justiça Eleitoral. 

Durante agenda de campanha no bairro do Pari, zona central da capital paulista, Alckmin ainda afirmou que um indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, seria um "acinte" à Justiça. Nesta terça, o candidato petista Fernando Haddad afirmou que Lula não deseja isso e que não o faria, caso vença a eleição. 

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