17 de janeiro de 2012 | 03h01
"A demora foi necessária para que não restassem dúvidas (sobre o processo), para que todos os argumentos fossem levantados e debatidos", afirma. "Tenho a expectativa de que seja feita justiça, sem privilégios. Apenas a justiça." Segundo Cléia, a família está emocionada. Na entrada da sede da Justiça Federal em Alagoas, onde o julgamento está sendo realizado, familiares e amigos das vítimas distribuíam margaridas brancas a quem chegava para acompanhar a sessão. Ceci segurava uma flor semelhante quando foi morta, junto com três familiares.
"Ceci era minha irmã mais velha e minha madrinha, então, este é um momento muito especial para mim", diz Cléia. "Sou operadora do Direito, sempre acreditei na Justiça."
Filho de Ceci, o advogado e superintendente do Procon em Alagoas Rodrigo Cunha disse estar "confiante, mas muito emocionado" com o julgamento. "É muito difícil olhar para quem matou minha mãe", disse, logo ao chegar ao auditório.
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