
05 de maio de 2012 | 03h09
Falcão, que participou na manhã de ontem de um encontro para discutir estratégia eleitoral dos pré-candidatos do PT nessas eleições municipais, em Embu das Artes, São Paulo, disse em seu discurso que este é o momento para que a sociedade saiba quem é o homem que disse ter alertado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes do estouro do escândalo que ficou conhecido como Mensalão. "Essa CPI vai mostrar quem é o governador de Goiás", afirmou.
Ainda nas críticas a Marconi Perillo, o dirigente petista sugeriu que o governador poderia estar "recebendo dinheiro em caixa de computador", numa referência às escutas que apontam que a organização comandada por Cachoeira poderia ter levado dinheiro para a sede do governo goiano.
Agnelo. No entanto, Falcão ponderou que os vazamentos não são suficientes para incriminar ninguém neste momento, nem mesmo o governador tucano, que integra o maior partido de oposição ao PT.
Indagado sobre a inclusão de nomes de outros governadores no vazamento dessas escutas, como por exemplo o correligionário Angelo Queiróz, governador petista do Distrito Federal, Rui Falcão argumentou que pelos dados apresentados até agora, só caberia a convocação de Perillo. "Mas essa é uma decisão da CPMI", disse. "Por enquanto, eu defendo a convocação de todos que tenham comprovação de envolvimento nesta organização criminosa."
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