
22 de agosto de 2013 | 02h06
O depoimento reforça suspeita dos investigadores de que Teixeira era o elo entre as empresas e duas offshores uruguaias por meio das quais a propina seria paga. Na investigação da Justiça da Alemanha sobre a Siemens, a procuradoria alemã constatou que o dinheiro enviado ao Brasil entrava no País por meio de contas abertas no Uruguai.
Em Montevidéu, consultorias recebiam o dinheiro da Siemens, antes de transferir os recursos para as contas dos brasileiros.
O executivo não revelou detalhes sobre propinas para agentes públicos. Alegou desconhecer que tenha havido pagamentos de valores ilícitos. Ele depôs com base no Provimento 32 do Tribunal de Justiça, que garante sigilo sobre o relato e sua identidade.
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