20 de janeiro de 2012 | 03h06
"Eu sabia que ia sair preso daqui, por causa de toda a repercussão do crime, mas já entramos com recurso", disse Talvane, ainda antes de deixar, preso, a sede da Justiça Federal em Alagoas, em Maceió, onde o julgamento foi realizado. "Nada está definido, ainda. Agora, é deixar os advogados trabalharem e aguardar."
O ex-deputado diz que nunca pensou em não comparecer ao julgamento e que não há motivos para arrependimentos em suas ações. "Nunca fugi de nada, para um filho é melhor um pai preso do que um pai ausente", alegou. "Não tenho do que me arrepender, porque não fiz nada. Sou inocente e vou provar." Já o advogado de defesa de Talvane, Welton Roberto, disse que esperava a absolvição do cliente, mas que a condenação não chegava a ser surpresa. "Mostramos que o deputado é inocente, mas havia uma pressão grande pela condenação", afirma. / T.D.
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