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Estatuto vai prever prazo de validade para sigla

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Por Redação
Atualização:

Além de definir o nome do novo partido, que por enquanto vem sendo chamado de Rede, o grupo de Marina Silva vai se reunir hoje em Brasília para discutir os ajustes finais no conteúdo do programa e do estatuto da legenda.Entre as ideias peculiares que vão reger a nova sigla está a definição de que será feita uma "ampla consulta" aos filiados para decidir se o partido deve continuar existindo após completar 10 ou 20 anos de existência. O prazo de validade da sigla é um consenso entre as pessoas que estão elaborando o estatuto. "Essa é uma ideia que permeia o nosso debate tendo em vista que as instituições não são sagradas nem permanentes", afirma o deputado Walter Feldman (SP), que vai deixar o PSDB para se filiar ao novo partido.Outro artigo do estatuto que chama atenção é o que proíbe candidatos de receber doações de empresas de cigarros, armamentos, agrotóxicos e bebidas. A lista de restrições, no entanto, pode ser ampliada hoje. Feldman defende, por exemplo, que empreiteiras que trabalhem com muitas obras do setor público não possam fazer doações. O coordenador jurídico da Rede, André Lima, diz que os candidatos também não poderão receber recursos de empresas que tenham sido condenadas por crimes ambientais.Outra ideia que tem levantado burburinho no meio político é a de restringir em 16 anos o tempo que um político poderá exercer mandatos parlamentares. A intenção com essa regra, segundo Lima, é estimular a renovação partidária e evitar que se formem novos caciques.O encontro de hoje deve reunir mais de 1,5 mil pessoas e vai se estender ao longo do dia. Entre os itens da programação divulgada no site do evento está uma "atividade de identificação dos sonhos comuns" e a discussão sobre o "momento em que estamos". / I.P.

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