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'Estamos com uma mão na faixa', diz Bolsonaro sobre a eleição

Para candidato do PSL, Haddad não vai tirar uma diferença de 18 milhões de votos até o dia do segundo turno

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Por Marcio Dolzan
Atualização:

RIO - A liderança com 18 pontos de vantagem nos votos válidos sobre Fernando Haddad (PT), de acordo com a última pesquisa Ibope, já faz o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, considerar-se praticamente eleito. "Nós estamos com uma mão na faixa, é verdade. Pode até não chegar lá, mas estamos com uma mão na faixa. Não vai tirar 18 milhões de votos de agora até daqui a dois domingos. Não vai tirar isso", afirmou o presidenciável logo após visitar a sede da Polícia Federal, no Centro do Rio. 

Bolsonaro visita quartel da Polícia Federal Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

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Pouco antes da declaração, o candidato havia desconversado sobre a ampla vantagem. "Eu não estou preocupado com isso. Eu quero é ajudar o Brasil", disse. 

Candidato pode faltar a debates mesmo com liberação médica

No evento, Bolsonaro disse ainda que irá aguardar a avaliação dos médicos marcada para esta quinta para decidir se irá participar de debates na reta final do segundo turno. O presidenciável, contudo, admitiu que pode deixar de comparecer a encontros com Fernando Haddad mesmo se for liberado pela equipe médica. "Tudo na política é estratégia", afirmou.

Ao deixar a sede da Polícia Federal no Centro do Rio, Jair Bolsonaro afirmou que não está fazendo "papel de vítima". "Eu levei uma facada, não foi... Não era rinite, igual o Haddad teve e ficou sete dias sem ir (à prefeitura) de São Paulo. Perdi dois litros de sangue, cortou o intestino grosso, fezes se espalharam por todo meu organismo. Fui submetido a uma segunda cirurgia no dia 12, que começou às 9h da noite e terminou às 5h da manhã. Não foi uma brincadeira. Eu perdi 15 quilos, foi um atentado", declarou Bolsonaro.