Brasília - Enfraquecida na corrida presidencial, a campanha de Marina Silva (Rede) rompeu, na semana passada, contrato com uma produtora de audiovisual que atuou nas últimas agendas da candidata à Presidência nas eleições 2018.
De acordo com a assessoria de imprensa da campanha, o trabalho da Do Rio Produtora Audiovisual era voltado para produção de conteúdo para as redes sociais. O resultado acabou sendo avaliado como não estratégico por ter tido uma baixa repercussão na internet e a coordenação da campanha decidiu cortar os profissionais porque o custo não valia mais a pena.
A produtora já recebeu, de acordo com a prestação de contas no site Divulgacand do TSE, mais de R$ 144 mil por seus serviços. Procurada, a Do Rio não quis se manifestar. A campanha da Rede já gastou, até o momento, cerca de metade do que arracadou - mais de R$ 3,5 milhões dos R$ 7,2 milhões. Segundo o Broadcast apurou, os dois cinegrafistas atuaram na campanha de Marina por cerca de duas semanas. A equipe contratada desde o início da campanha para a produção de vídeos para televisão e internet, no entanto, continua atuando para a candidata.
Pela terceira vez na disputa à Presidência, Marina atingiu uma de suas piores marcas eleitorais e já começa a ser considerada carta fora do baralho. A ex-ministra do Meio Ambiente perdeu metade das intenções de voto que tinha no início da corrida eleitoral, quando despontava com 12% - agora Marina tem aparecido com 6% -, de acordo com as últimas pesquisas do Ibope.