25 de janeiro de 2012 | 03h08
Os promotores suspeitam que a licitação foi fraudada para favorecer a Navarro e outras duas empresas de Fabrício Marcolino, ex-vereador de Nhandeara, e de seu sócio, José Luís Andreossi. Os dois são sócios na Andreossi Empreendimentos, que entre 2010 e 2011 faturou ao menos R$ 1,2 milhão em obras do Estado.
Marcolino - que é acusado de atuar como lobista de emendas entre o ex-deputado José Antônio Bruno (DEM) e prefeitos do interior - também é dono da FMM Construtora, que está em nome de seu filho, de dois anos de idade.
A Navarro Construtora está em nome do lavrador Mário Morales Navarro, ex-funcionário de Andreossi, que segundo o MP teria sido usado como "laranja" no esquema. Navarro alegou desconhecer a existência da empresa.
Procurados pelo Estado, José Luís Andreossi, Marcolino e o deputado Zé Bruno não foram localizados.
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