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Empresa acabou e gasto continuou

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Por Redação
Atualização:

Reportagem do Estado revelou ontem que o Ministério do Esporte pagou quase R$ 5 milhões em 2011 por consultoria para uma estatal que sequer entrou em funcionamento - a Empresa Brasileira de Legado Esportivo 2016, originalmente destinada a tocar projetos para a Olimpíada do Rio. Contratada para desenvolver estudos a respeito, a Fundação Instituto de Administração continuou recebendo pagamentos após a decisão de liquidar a empresa. Esse desembolso, no total de R$ 4,65 milhões, só cessou em dezembro passado, quase cinco meses depois de iniciado o processo para dissolvê-la.O projeto foi abandonado devido à constatação de que já havia estrutura suficiente para cuidar da Olimpíada. Além do então ministro Orlando Silva, também a ministra Miriam Belchior, do Planejamento, chegou a participar de reuniões para debater o projeto. Na prática, os encontros iniciais resultaram num prejuízo contábil de R$ 109 mil, por jetons e outras despesas feitas por oito conselheiros. Esses valores, mesmo constando de balanço, não foram pagos, segundo revelou o próprio Ministério do Esporte.

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