
07 Junho 2018 | 18h50
SALVADOR - O pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quinta-feira, 7, uma reforma tributária que promova a taxação dos mais ricos e diminua "a carga tributária injusta e alta" do Brasil. “O Brasil ficou parado por causa da carga tributária alta e injusta. O pobre paga muito mais imposto que o rico”, disse o tucano em Salvador.
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Em visita à capital baiana, o presidenciável proferiu palestra na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde chegou acompanhado do deputado federal João Gualberto, presidente estadual do PSDB – que chegou a cogitar candidatura ao governo do Estado, mas, após uma negociação que envolveu o próprio Alckmin, declinou para apoiar o pré-candidato do DEM, José Ronaldo – e do prefeito em exercício de Salvador, Bruno Reis.
À noite, Alckmin deve participar de uma cerimônia na Assembleia Legislativa, onde recebe o título de cidadão baiano.
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Na palestra, o tucano focou a maior parte da sua fala na questão tributária e defendeu uma reforma progressiva do sistema tributário. “O Brasil é um dos países mais injustos do mundo. Isso aqui é o paraíso dos milionários e dos privilegiados”, disse.
Alckmin também citou a paralisação dos caminhoneiros, que entraram em greve por 10 dias reivindicando a diminuição do preço do combustível. “Essa revolta dos caminhoneiros não foi pelos 46 centavos do diesel, foi um basta da população", afirmou.
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Alckmin também criticou os gastos públicos do governo federal e afirmou que "o Brasil é um mar de obras paradas". "Deve-se R$ 4,7 trilhões e o governo ainda gasta R$ 130 bilhões por ano sem ter dinheiro. Ou muda isso ou não vai ter crescimento econômico", disse o presidenciável, defendendo "uma agenda de competitividade e abertura comercial" para o País.
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