Em vídeo, Lula sugere que jovens parem de reclamar

Para ex-presidente, é preciso trabalhar por 'coisas concretas' e não só 'xingar todo mundo' no computador

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

São Paulo - Em mais um vídeo da série feita pelo Instituto Lula, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu que os jovens precisam, além de reclamar, questionar sobre o quê podem fazer para contribuir com seu país.

"Às vezes digo para os meus filhos: posso perder a esperança porque tenho 68 anos e vou completar 69 em 27 de outubro. Meus sonhos e esperanças têm que ser menores do que o sonho e a esperança de um moleque de 16, 17 anos, que está em casa, que está no iPad falando mal de alguém", afirmou no vídeo divulgado nesta segunda-feira, 21. "Além de sentar na frente da televisão, do computador e xingar todo mundo, dizer que ninguém presta, é preciso perguntar: o que eu fiz?", complementou.

"Além de sentar na frente da televisão, do computador e xingar todo mundo, dizer que ninguém presta, é preciso perguntar: o que eu fiz?", sugeriu o ex-presidente Foto: RAFAEL ARBEX/Estadão

PUBLICIDADE

Esse é o sétimo vídeo da série. Em um deles, o ex-presidente defendeu a realização de uma reforma política feita por iniciativa popular que acabe com "partidos laranja" e "partidos de aluguel".

No vídeo desta segunda, o ex-presidente contou que, certa vez, fez um curso no sindicato em que a professora perguntava sobre os sonhos de cada um e o que estavam fazendo para concretizá-los. "Muitas vezes ficávamos decepcionados porque a gente não tinha feito nada", disse. "Tem que levantar a cabeça e ter esperança. Tem que colocar a cabeça no travesseiro e perguntar: O que eu fiz de bom hoje?", sugeriu.

O ex-presidente recorreu às suas histórias de vida e disse que é preciso trabalhar por "coisas concretas. "Em vez de ficar reclamando daquilo que os outros fazem, daquilo que os outros têm, acho que temos que trabalhar para coisas concretas."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.