
01 de dezembro de 2013 | 02h12
Nas primeiras duas décadas da República Velha, o café representava 50% das exportações brasileiras. Na terceira, beirou os 70% - mas não havia controle de preço nem da quantidade produzida: os Estados tinham autonomia para definir suas diretrizes. Tentou-se buscar, então, uma política de preço único. Daí nasceu em 1906 a Convenção de Taubaté, em que os principais Estados "se entenderam diretamente por seus presidentes sobre a valorização do café".
Pelo acordo, os Estados interviriam no mercado comprando o excedente para equilibrar a oferta e a procura. O dinheiro para isso deveria vir de empréstimos estrangeiros, avalizado pelo governo federal. O Convênio de Taubaté é considerado a primeira intervenção estatal em um setor da economia.
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