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Em sabatina, Meirelles defende reformas para crescimento econômico 'com intensidade'

Na avaliação do candidato do MDB nas eleições 2018, País precisa de Reforma da Previdência, inflação equilibrada e aumento da produtividade

Por Marcio Rodrigues
Atualização:

O candidato do MDB à Presidência nas eleições 2018, Henrique Meirelles, disse que para voltar a crescer com mais intensidade, o País precisará de reformas fundamentais, como a da Previdência, inflação equilibrada e aumento da produtividade. Ao participar da sabatina da rádio CBN, o candidato disse que o Brasil "não está condenado à mediocridade".  Para isso, Meirelles disse contar com seu histórico, "que a que confiança depositada em mim no passado foi correspondida". O candidato voltou a falar sobre seus anos à frente do Banco Central, durante o governo Lula, e como ministro da Fazenda, no governo Temer. Com essa experiência, reafirmou que pretende criar 10 milhões de empregos em quatro anos.

Henrique Meirelles (MDB), candidato à Presidência Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

"É possível criar 10 milhões de empregos em quatro anos. É possível ainda um pouco mais, melhorando a produtividade", disse, citando ter apresentado ao Congresso 15 projetos para melhorar a produtividade. Meirelles também prometeu corrigir a tabela do Imposto de Renda, "para fazer o reajuste inflacionário daqui para frente". "Não corrigimos na Fazenda porque estávamos com déficit de R$ 170 bilhões e precisávamos reduzi-lo. Não dava para abrir mão de arrecadação. Agora, precisamos reduzir despesas, fazendo reformas. Sem reformas, só é possível corrigir tabela do IR se aumentar impostos", frisou. Ao seu questionado sobre a reforma da Previdência, apresentada por ele ao Congresso quando era ministro da Fazenda, mas não aprovada pelo Congresso, Meirelles citou "acontecimentos políticos" que impediram a reforma de ir adiante. "O presidente no início de mandato, tendo vencido a eleição mostrando a verdade sobre a Previdência, é o passo que falta para aprovar. Além da questão fiscal, é uma questão de justiça social". Sobre a proposta, disse que aquela que já está no Congresso "resolve os problemas do País e corrige injustiças". "Mas sempre digo que é o mínimo. Se for possível aperfeiçoá-la, melhor", afirmou.