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Em novo vídeo, PT diz que Marina vai tirar R$ 1,3 tri da educação

Depois de simular reunião de banqueiros, propaganda de Dilma explora posicionamento de adversária sobre o pré-sal para dizer que eventual governo prejudicaria investimentos federais

Por Lilian Venturini
Atualização:

São Paulo - A campanha da presidente Dilma Rousseff publicou novo vídeo nesta quinta-feira, 11, em que procura associar um eventual governo da candidata do PSB, Marina Silva, a cortes de investimentos e a interesses do mercado. Depois de atacar a proposta de autonomia do Banco Central, a propaganda explora o posicionamento da adversária sobre o uso do pré-sal e o suposto impacto para os investimentos em educação e saúde.

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"Marina tem dito que, se eleita, vai reduzir a prioridade do pré-sal. Parece algo distante da vida da gente, né? Parece, mas não é", diz um locutor. O vídeo de 30 segundos, publicado no canal oficial da campanha no YouTube, repete o formato da propaganda veiculada na terça-feira. Um grupo de homens simula uma reunião de negócios. Na sequência, aparece uma mulher estudando com crianças. À medida que o locutor narra as propostas de Marina, os conteúdos dos livros desaparecem e os empresários parecem comemorar um acordo.

No vídeo, o locutor diz que, ao reduzir a prioridade do pré-sal, a educação e a saúde poderiam perder R$ 1,3 trilhão, além de ameaçar "melhores de empregos". "É isso que você quer para o futuro do Brasil?", conclui o narrador.

A veiculação da propaganda com os ataques à proposta de dar autonomia ao Banco Central desagradou a campanha de Marina, que chegou a acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusando o PT de " estelionato eleitoral". A corte, no entanto, decidiu manter o vídeo no ar por entender que não houve ofensa à candidata.

Na avaliação do comando da campanha petista, a repercussão do material foi positiva e a estratégia de associar a adversária ao rótulo de "candidata da elite" seria mantida. As propagandas vão manter a abordagem de afirmar que as ideias de Marina podem ameaçar a continuidade de programas sociais, causar desemprego e a volta da inflação.

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