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Em Mato Grosso, Alckmin volta a defender posse de armas em áreas agrícolas

Presidenciável falou a plateia de lideranças do agronegócio do Estado e citou medidas para aumentar a segurança no campo

Por Fátima Lessa
Atualização:

CUIABÁ - Em jantar com lideranças do agronegócio de Mato Grosso nesta quinta-feira, 5, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) adotou um discurso forte na área da segurança pública e jurídica. O tucano afirmou que, caso eleito, liberaria o porte e a posse de arma em áreas agrícolas. O objetivo seria reduzir as ameaças no ambiente produtivo. Outra medida citada foi a criação de uma agência nacional de inteligência com especialistas em segurança para traçar estratégias de combate ao crime organizado.

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Alckmin afirmou ainda que nos três primeiros meses de governo pretende aprovar quatro reformas: tributaria simplificada, previdenciária, política e do Estado. Usando como argumentos dados de sua administração quando foi governador de São Paulo, Alckmin fez um discurso otimista para provar a viabilidade de sua candidatura. Falou da redução da criminalidade, dos gastos do Estado e afirmou que sua experiência administrativa já foi comprovada.

Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência Foto: Joedson Alves/EFE

O pré-candidato disse que seu compromisso seria a realização de um ajuste fiscal cuja meta é zerar o déficit primário. "É urgente, precisamos cortar, cortar como base para fazer o País voltar a crescer." 

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Ele também defendeu as privatizações, a redução da máquina pública e disse que ao Estado compete "planejar, regular e fiscalizar". Sobre a reforma política, defendeu um número menor de legendas. "Hoje temos 28 partidos. Será que existem 28 ideologias?", questionou. "Existem pequenas e médias empresas mantidas pelo dinheiro público." 

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O jantar com o ex-governador reuniu cerca de 200 lideranças do agronegócio, da indústria e do comércio na sede da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão, além do governador Pedro Taques (PSDB), do senador Nilson Leitão e o produtor Erai Maggi, um dos maiores de algodão e soja do País.

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