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Em ato no Rio, Dilma pede ajuda para espalhar conquistas do governo

Petista quer que militantes colaborem para que 'verdade vença a mentira' devido a 'muita desinformação que existe no País'

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Por Clarissa Thomé e Tiago Rogero
Atualização:
"Faltam poucos meses para o primeiro turno e vocês têm de nos ajudar para que a verdade vença a mentira", disse Dilma Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Um dia depois de Marina Silva (PSB) chamar de "fábrica de mentiras" a campanha do PT, a presidente e candidata petista à reeleição, Dilma Rousseff, pediu ajuda aos militantes e populares presentes a um rápido desfile em carro aberto em São Gonçalo, na Baixada Fluminense, para que "a verdade vença a mentira, porque há muita desinformação neste País". Após cumprir agenda no complexo de favelas da Maré, Dilma foi de helicóptero a São Gonçalo: chegou às 17h40 ao ponto do ato público, percorreu 300 metros em cima da caçamba de uma caminhonete, fez rápido discurso de pouco mais de três minutos e partiu, às 18h05. 

Houve tumulto e algumas lojas do chamado "Calçadão de Alcântara", um polo comercial de São Gonçalo, tiveram de ser fechadas. Ao lado de Dilma no carro, estavam candidatos do PT e do PCdoB, entre eles o petista Lindbergh Farias (a quem a presidente se referiu duas vezes como "Lindenbergh), que concorre à eleição para o governo do Rio e é um dos quatro candidatos apoiados por ela no Estado. Mais cedo, Dilma esteve ao lado de outro dos quatro, o governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB). Apesar de citar duas vezes o nome de Lindbergh, Dilma não pediu votos para o petista; se limitou a agradecê-lo e citar sua presença no evento. "Faltam poucos meses para o primeiro turno e vocês têm de nos ajudar para que a verdade vença a mentira, porque há muita desinformação neste País. Agora, as pessoas têm direito a emprego, salário, antes não tinham", disse Dilma em discurso. "Neste palanque estão pessoas que lutaram pelo Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e o direito do filho do trabalhador virar doutor. Tenho certeza que vocês vão saber reconhecer de que lado estamos e de que lado estão nossos adversários". Quando Dilma desceu da caçamba da caminhonete e se dirigia ao carro que a levou embora, houve mais tumulto, com pessoas tentando se aproximar da presidente, que após esforço conseguiu entrar. Lindbergh se despediu de Dilma e voltou à caminhonete, pegou mais uma vez o microfone e fez seu segundo discurso: "Vamos criar uma grande onda de virada e ganhar a eleição para governador", disse o candidato petista, otimista apesar do quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto. "Ainda vamos virar, vocês vão ver", disse o senador aos jornalistas. O candidato confirmou presença no evento em defesa da Petrobrás e do pré-sal na segunda-feira, no Rio, onde são esperados os quatro apoiados por Dilma na disputa pelo Palácio Guanabara: além de Lindbergh e Pezão, Anthony Garotinho (do PR, com quem Dilma teve agenda no Rio ainda antes que seu correligionário) e Marcelo Crivella (PRB).

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