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'É um acinte contra a nação', diz Magno Malta sobre ataque a Bolsonaro

Senador ainda afirma que episódio em Juiz de Fora 'parece coisa encomendada'

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Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

JUIZ DE FORA - O senador Magno Malta (PR-ES) disse nesta quinta-feira, 6, que o atentado contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) é "um acinte contra a nação" e que "parece coisa encomendada". Diante da Santa Casa de Juiz de Fora, onde Bolsonaro passou por cirurgia no fim da tarde e está em observação no CTI, Malta criticou ainda os defensores dos direitos humanos, que em sua opinião estariam mais preocupados com o suspeito de atacar o presidenciável do que com o estado de saúde do candidato.

Senador Magno Malta (PR-ES) chegou a Juiz de Fora por volta das 23h desta quinta Foto: Leo Correa/AP

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O senador pelo Espírito Santo chegou à Santa Casa pouco depois das 23h. "O Brasil precisa de resposta imediata. Esse atentado contra o Bolsonaro é um acinte à nação. Amanhã (sexta) é o dia que se comemora a Independência do Brasil, é como se tivessem dado uma facada na bandeira", disse Malta.

Para ele, o atentado contra Jair Bolsonaro teria relação direta com os resultados apresentados pelas pesquisas eleitorais, que colocam o candidato do PSL em primeiro lugar. "Eles deram a dica desde anteontem. Eles começaram a colocar que no segundo turno qualquer um bate o Bolsonaro. Por quê? Porque eles estão dizendo assim 'nós todos vamos nos juntar e vamos tirar ele da frente'. Ora, esse negócio de 'tira ele da frente' é um aviso, parece uma coisa encomendada", comentou, sem, no entanto, deixar claro quem seriam "eles".

O senador classificou o ataque a faca contra Bolsonaro de "absurdo dos absurdos", e depois criticou duramente os defensores dos direitos humanos. "As pessoas no Brasil aprenderam a glamurizar o crime e a glamurizar o criminoso. O criminoso é fruto do descaso da sociedade, então o bandido tem que ter mão na cabeça, tem que ser tratado como coitadinho... Eu quero ver o que os direitos humanos vão falar agora. Não vi nem uma entrevista deles ainda. Precisa ver se esse rapaz (Adelio Bispo de Oliveira, suspeito do ataque) já comeu, se tem marmitex pra ele, como ele vai ficar, em que presídio vai ficar...", ironizou. "Na verdade eles protegem bandido, criminoso. Esse ato contra o Jair Bolsonaro, sem dúvida nenhuma, é uma demonstração clara de que todos estão juntos e querem tirar ele da frente."

Magno Malta disse ainda que o suspeito do ataque tinha ciência do que estava fazendo. "Esse cara não é um maluco. É um cara que estudou, não é vítima da sociedade, é um cara preparado. É um militante político, um pedagogo que deve ter sido incentivado por diversos demagogos", disparou.

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