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Direção do PT mantém distância de condenados

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Por Pedro Venceslau
Atualização:

Temendo a contaminação eleitoral do julgamento do mensalão nas eleições de 2014, a cúpula do PT optou por manter distância dos ex-dirigentes do partido que podem ser presos. Nenhum tipo de desagravo público foi articulado pela legenda."Não podemos entrar nessa polêmica agora. Não há espaço para isso", diz um integrante da executiva petista. O advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador jurídico do PT, foi um dos poucos porta-vozes escalados para criticar a decisão do STF de executar as penas imediatamente. "Joaquim Barbosa quer pavimentar seu caminho político."A decisão de ignorar o mensalão foi criticada pelas correntes petistas minoritárias. "Acho equivocada a postura da direção do partido de virar a página. A acusação (do STF) não é contra pessoas, mas contra o PT", disse Markus Sokol, que disputou a eleição interna do partido pela corrente O Trabalho. "O PT deve protestar por essa decisão do STF, mas temos que respeitá-la", diz o deputado Paulo Teixeira (SP), secretário-geral do PT e integrante da tendência Mensagem ao Partido.

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