PUBLICIDADE

DEPOIS DO OLHO GREGO, PULSEIRA ABENÇOADA

Presidente Dilma agora usa dois amuletos no pulso

PUBLICIDADE

Por VALÉRIA FRANÇA
Atualização:

A presidente Dilma Rousseff conta agora com proteção dupla contra mau-olhado. Na campanha presidencial de 2010 ela já exibia seu primeiro amuleto antiazar, uma pulseira com o olho grego que ganhou da mulher do governador da Bahia, o petista Jaques Wagner. O talismã é conhecido por espantar a inveja. Na Turquia e na Grécia, chega a ser colocado na porta de entrada das casas.

PUBLICIDADE

"É um amuleto muito especial. Sou supersticiosa na medida certa, como todo brasileiro", declarou Dilma, ainda na pré-campanha, quando questionada sobre o simbolismo do acessório que usava no braço esquerdo.

Como o olho grego parece ter trazido sorte a Dilma, que conquistou o mais alto posto da República meses depois, a presidente continua a usá-lo no pulso, mas agora desfila também com uma segunda pulseira - de ouro amarelo cravejado com 143 brilhantes bem pequenos. Nela está escrito Senhor do Bonfim.

O acessório foi presente de um casal de amigos baianos da presidente. Lançado há oito anos, numa exposição brasileira em Paris, a peça fez sucesso na ocasião, sendo exibida pela princesa Stephanie de Mônaco e pelo cantor Elton John. O preço da joia é estimado em R$ 13 mil.

"Quando elaborei a pulseira queria algo com a cara da minha Bahia para mostrar para o mundo. Como sou devoto do Senhor do Bonfim, fiz uma pulseira protetora que durasse para sempre", conta Carlos Rodeiro, designer baiano autor da peça.

A pulseira foi inspirada na fitinha do Bonfim, que geralmente é amarrada no braço com três nós, que simbolizam três desejos. Quando ela se rompe, de acordo com a tradição popular baiana, é um sinal de que os pedidos serão ou foram realizados.

Para que o "Bonfim de ouro" também trouxesse proteção, Rodeiro mergulha todas as pulseiras na água benta da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, na Bahia. "E é por isso que a peça dá proteção e, ao contrário da fita, não rompe. Dura para sempre."

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.