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Defesa alega que desconhece documentos suíços

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Por Fausto Macedo e Fernando Gallo
Atualização:

O criminalista Celso Vilardi, que defende Robson Marinho, disse que não tem conhecimento dos documentos enviados por Genebra. "Tenho ciência é de que, por vias oficiais, foi solicitada colaboração para as autoridades da Suíça que ainda não chegou."Vilardi adverte que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado "não faz parte desse processo (caso Alstom)". Ele se disse surpreso com as menções a Marinho. "Ele jamais julgou o projeto abordado na denúncia da Procuradoria, julgou apenas uma extensão de garantia de equipamentos que foi feita anos depois da celebração do contrato."A defesa de Sabino Indelicato, sob responsabilidade da criminalista Dora Cavalcanti, anotou que não pode se manifestar "porque não tem conhecimento da chegada desses documentos (da Suíça) de forma oficial". Dora informou que Indelicato e Marinho têm antiga relação de amizade e societária. "Executaram diversos empreendimentos imobiliários, todos naturalmente declarados e registrados."A Alstom declarou, em nota, que "está enfrentando acusações no Brasil relativas à não-conformidade com leis e regras de competição, que são referentes a temas do começo dos anos 2000 ou anteriores"."A Alstom ressalta que tem implementado, em toda a sua organização, regras estritas de conformidade e ética que devem ser aderidas por todos os funcionários."

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