Decisão do órgão coincide com desejo do Opportunity

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Por Redação
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O Opportunity informou que recorreu ao Supremo Tribunal Federal para tentar demonstrar, entre outros pontos, que São Paulo não seria o fórum correto para a investigação. A Polícia Federal paulista, porém, acabou recusando o inquérito antes que uma decisão fosse tomada em Brasília. "Inexiste elemento indicando a consumação de eventual ilícito criminal em São Paulo", diz René Ariel Dotti, advogado do grupo Opportunity, cuja sede fica no Rio."A manobra para incluir Daniel Dantas no relatório final da CPMI dos Correios, em 10 de abril de 2006, foi feita por congressistas, com foro privilegiado", afirmou o advogado, referindo-se à investigação parlamentar sobre o repasses ilegais ao PT e a partidos aliados no governo Lula. O relatório da CPMI, em 29 de março de 2006, reconheceu a existência do mensalão e não sugeriu o indiciamento de Daniel Dantas. "Depois de pressões de ala do PT, ele foi incluído no relatório paralelo da CPMI. Dantas e executivos do Opportunity foram espionados pela Agência Brasileira de Inteligência e instados a deixar o setor de telecomunicações atendendo a interesses de seus concorrentes", diz Dotti. O Opportunity assinala que representantes do PT também não pediram para que eventuais financiadores do mensalão fossem chamados a depor na CPMI dos Correios. "A inclusão do nome de Dantas na CPMI dos Correios está vinculada a serviços pagos por concorrentes do Opportunity", afirma o advogado.

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