
05 de maio de 2012 | 03h04
O time da campanha afirma que o contato com esses líderes religiosos tem peso na disputa do voto na periferia de São Paulo - onde o PSDB costuma ter seu pior desempenho contra o PT. Com esse objetivo, os tucanos começaram a se aproximar de padres que mantêm projetos sociais na zona leste da cidade.
Enquanto os petistas temem que o "kit gay" seja explorado contra Fernando Haddad, Serra diz que os candidatos têm o papel de "dizer o que pensam" sobre temas levantados pelas igrejas. "Eu acho algo extremamente saudável", declarou o tucano.
Serra também disse que não tem interesse em incluir no debate eleitoral nenhum tema ligado a costumes. Em entrevista ao Estado, em março, ele afirmou que apenas seus adversários levantam essas discussões.
"Quem não fala em outra coisa são os petistas. Parece que têm receio desse assunto e atribuem aos outros uma ação que é deles", disse. "Parece que aqueles que não têm o que dizer sobre a cidade, porque pouco a conhecem, gostam de denunciar os fantasmas que eles mesmos criam." / BRUNO BOGHOSSIAN
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