
31 de outubro de 2011 | 03h05
"Ninguém vai querer trombar com Lula", resumiu um petista. Isso vale para São Paulo, onde o ex-presidente patrocina a pré-candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, para a Prefeitura no próximo ano e para outras disputas locais.
"Será mais difícil dizer não a Lula", considerou um petista paulista, que dá como certa escolha de Haddad como candidato. A explicação de um petista é que, além da solidariedade, a legenda vai se unir em torno de Lula para que ele se recupere.
Articuladores do PT, de outros partidos governistas e da oposição concordam que é cedo para avaliar de que forma a doença de Lula afetará as eleições do próximo ano e, mais distante, as de 2014, e que esse impacto dependerá da gravidade da doença e do resultado do tratamento.
Tanto governistas quanto integrantes da oposição consideram que a popularidade de Lula poderá aumentar durante o tratamento. "Se na campanha ele estiver 100%, essa superação o transformará em um mito. Ele será endeusado", afirmou um deputado do PMDB. Setores da oposição consideram que o PT sairá fortalecido das eleições se Lula tiver condições de rodar o País em campanha.
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