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Com apoio de Dilma, Ricardo Coutinho é reeleito na Paraíba

Com 52,61% dos votos, o candidato do PSB derrotou o adversário Cassio Cunha Lima do PSDB

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Por Redação
Atualização:

Atualizado às 23h50

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O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), foi reeleito com 52,61% dos votos válidos. Contrariando a coligação de seu partido com o PSDB na esfera federal, Coutinho teve o apoio da presidente Dilma Rousseff no segundo turno e conseguiu passar à frente do adversário, o tucano Cássio Cunha Lima, que teve 47,39% dos votos.

Na reta final da campanha, Coutinho colou sua imagem à da presidente, que visitou a Paraíba e fez comício a seu lado, apenas dois dias depois do primeiro turno, dando largada à segunda fase da campanha. Como na maioria dos Estados do Nordeste, Dilma tem a preferência do eleitorado paraibano.

Ricardo Coutinho (PSB), governador da Paraíba Foto: DIvulgação

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Coutinho foi duas vezes vereador e deputado estadual pelo PT. Desligou-se do partido por não encontrar espaço para se candidatar à prefeitura de João Pessoa, cargo para o qual foi eleito em 2004 e reeleito em 2008, já no PSB.

Cumpriu mandato até abril de 2010, quando deixou o cargo para disputar o governo da Paraíba. Na campanha pelo primeiro mandato, Coutinho teve o apoio do ex-governador e agora rival Cunha Lima. 

Durante sua gestão, Coutinho ficou esforços e investimentos em cidades do interior, como Campina Grane, curral eleitoral de Cunha Lima. 

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Na disputa ao segundo mandato, Coutinho conseguiu atrair partidos antes aliados ao PSDB. Costurou uma coligação forte, de 13 legendas, entre elas o DEM. Também ganhou o apoio de nomes importantes do PMDB, como o deputado Vital do Rêgo Filho, derrotado no primeiro turno, e o ex-governador José Maranhão, e de lideranças locais do PT, como o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.

Coutinho também fez a campanha mais cara: R$ 6,3 milhões contra R$ 4,5 milhões do adversário, segundo dados do Superior Tribunal Eleieitoral.

Coutinho, de 52 anos, é formado em farmácia pela Universidade Federal da Paraíba, onde iniciou a carreira política no movimento estudantil. Também foi líder sindical. E é casado com a jornalista Pâmela Bório, ex-miss Bahia, que causou polêmica esta semana ao declarar voto a Aécio Neves e fazer ataques ao PT, aliado do marido, nas redes sociais.

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