10 de janeiro de 2012 | 03h01
Para ele, o que está em jogo, a esta altura, é o justiçamento. A bandeira no momento "está calcada mais no justiçamento que no respeito à lei". Condenou "aqueles que querem vísceras, querem sangue". E ponderou que "a concentração ilimitada de poderes (no caso, pelo CNJ) é sempre perniciosa. Ele (o CNJ)não é um super-homem".
Questionado por falar em concentração de poder quando a corregedora do CNJ, Eliana Calmon, tem autonomia jurídica para as decisões que t0ma, ele reagiu com ironia: "Ela tem autonomia? Quem sabe ela venha a substituir até o Supremo..." Mas admitiu que há "uma justiça de casta" e que o País "precisa de homens públicos que observem a ordem jurídica".
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