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Ciro pede que escolhas não sejam feitas baseadas em extremismos

Em agenda no Rio, candidato do PDT disse que a revolta dos brasileiros com a política não pode ser baseada em ódio

Por Constança Rezende
Atualização:

RIO - O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, começou sua campanha em Irajá, bairro da zona norte do Rio, nesta quinta-feira, 16. Ele discursou em uma pequena quadra poliesportiva na praça Ferreira Souto, ao lado do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, de sua mulher, Giselle Bezerra e o candidato ao governo do Rio, Pedro Fernandes.

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Ciro exaltou medidas contra o desemprego, disse que os eleitores não deveriam fazer escolhas políticas baseadas em extremismo e cobrou medidas para esclarecer o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta na cidade.

O candidato disse que “frouxos” e "irresponsáveis" ainda não desvendaram o caso e que, caso eleito, iria prender o culpado e mandar para presídio federal. “Se não entregarem os culpados até dezembro, eu assumo a Presidência e venho buscar a milícia, o narcotráfico, seja quem for, e botar em presídio federal para ficar incomunicável”, disse.

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Ciro também mencionou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmando que ela “se deixou derrubar por uma corja de bandidos que estão na cadeia” e que isso não aconteceria com ele. Porém, disse que a revolta dos brasileiros com a política não deve ser baseada em ódio.

“Não basta falar mal. Quem quiser esculhambar pode ficar à vontade até porque razão não falta. Mas tomar decisão de cabeça quente nunca foi bom conselheiro. Vamos evitar transformar a nossa revolta em algo que precipite o nosso Brasil em inexperiência, extremismo e radicalismo”, disse.

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