PUBLICIDADE

Ciro fala em 'virada' e diz que Haddad 'não tem energia' para superar Bolsonaro

Candidato do PDT disse que sua presença no segundo turno das eleições 2018 'é completamente possível'

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto nas eleições 2018, o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, minimizou seu desempenho nos levantamentos e disse nesta sexta-feira, 5, que "a virada é completamente provável" no pleito de domingo. Mirando uma vaga no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL), que lidera em todas as pesquisas, Ciro disse que o candidato do PT, Fernando Haddad, que aparece em segundo, "não tem energia e autoridade" para bater Bolsonaro.

Ciro Gomes (PDT) fez campanha na favela da Rocinha, no Rio Foto: SERGIO MORAES/REUTERS

PUBLICIDADE

As declarações de Ciro Gomes foram dadas no momento de sua chegada à favela da Rocinha, na zona sul do Rio, onde o pedetista realizou um ato de campanha mesmo debaixo de chuva. "Eu nunca perdi no meu lugar (Ceará), nunca, nenhuma vez, e tenho honra, felicidade e gratidão por isso. E o Haddad disputou a última eleição há menos de dois anos e perdeu para um farsante como o Doria (João Doria, do PSDB, candidato ao governo de São Paulo neste pleito) em todas as zonas de São Paulo. Ele não é má pessoa, eu não tenho nada contra a personalidade dele, mas ele não tem a energia, não tem a autoridade que é a marca para enfrentar essa onda fascista que quer tomar conta do Brasil", afirmou. Para Ciro, ficar com a segunda vaga num eventual segundo turno é possível. "A virada é completamente provável. Está acontecendo o que aconteceu nas pesquisas nas eleições passadas. Nesse dia, nas eleições passadas, o segundo turno era entre Marina e Dilma, e evidentemente que a história foi outra", ponderou. 

O candidato do PDT afirmou ainda que quem pretende votar em Jair Bolsonaro estará votando contra a democracia. "Nesse momento você tem 30% dos brasileiros votando contra a democracia, contra si mesmo. Essa é minha tarefa, buscar os outros 70% e tirar o Brasil dessa violência", sustentou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.