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Chalita desiste de recurso para arquivar inquéritos

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Por Redação
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O deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) abriu mão do pedido de trancamento dos inquéritos nos quais é investigado por suposta corrupção em contratos de sua gestão como secretário estadual da Educação (2002 a 2006). Ao Ministério Público, Chalita prontificou-se a afastar espontaneamente seus sigilos bancário e fiscal. "É absolutamente imprescindível o aprofundamento célere da investigação", disse o advogado Alexandre Moraes, defensor de Chalita.Em ofício ao Conselho Superior do Ministério Público, Moraes requereu a desistência de todos os recursos com os quais pretendia arquivar 11 inquéritos em curso na Promotoria de Defesa do Patrimônio - as investigações têm amparo em relatos do analista de sistemas Roberto Grobman."Com base no princípio da celeridade processual e da razoável duração dos processos, inclusive administrativos, não há razão para a manutenção (dos recursos)", assinalou Moraes.Há duas semanas, o conselho rejeitou os dois primeiros recursos e entendeu não ser competente nesse momento para analisar a prescrição dos atos atribuídos a Chalita - a prescrição ocorreu cinco anos após o exercício da função do ex-secretário.A própria defesa pede o "imediato retorno dos autos para a primeira instância, com depoimento das testemunhas necessárias e análise dos documentos existentes, que comprovarão indubitavelmente a leviandade do delator (Grobman) e a total inocência de Chalita"."Tendo entendido o conselho a necessidade de uma investigação ampla sobre todos os casos, conjuntamente, estamos nos colocando à disposição para que o mais rapidamente esses depoimentos levianos sejam desmentidos", disse Moraes. "Vamos apresentar provas, documentos, abrindo o sigilo. O deputado está à disposição para rebater todos os fatos mentirosos no momento em que os promotores quiserem." / FAUSTO MACEDO

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