
25 de maio de 2012 | 03h02
A cadeira de Bittencourt está vaga desde 1.º de abril. A sucessão na corte de contas emperrou, marcada por jogo de intrigas. Parte da Assembleia apoia o deputado Jorge Caruso (PMDB). O Palácio dos Bandeirantes quer o deputado Dimas Ramalho (PSB-SP). Marcos Böetcher, agente da fiscalização do TCE, também postula o cargo.
Capez supõe que o autor de carta anônima que o implica no caso de nepotismo "tem interesses" em atingi-lo porque não recebeu seu apoio. A carta cita o advogado Rogério Auad, cunhado de Capez, e Joel Soares, cunhado de Bittencourt, que trabalha no gabinete do tucano.
Capez conta que Auad foi seu assessor até 2008 e, naquele ano, o demitiu em obediência à súmula que veta nepotismo. Em 12 de novembro de 2009, Auad foi nomeado assessor técnico procurador no TCE. Na última quarta feira, segundo Capez, o cunhado pediu exoneração."Ele (Auad) é ingênuo, está muito chateado." / F.M.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.