
30 de setembro de 2014 | 01h49
O debate da TV Record no domingo foi marcado por outras imprecisões, além da polêmica envolvendo o comportamento da candidata Marina Silva (PSB) com relação à votação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Questionada por Dilma Rousseff (PT), Marina disse ter votado a favor da CPMF quando era senadora. Os arquivos do Senado mostram, no entretanto, que Marina foi contra o imposto.
Aécio Neves (PSDB), por exemplo, afirmou que 75% da geração de energia no País é proveniente de hidrelétricas. Na verdade, a fatia de energia hídrica é de 67%. Os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que o País tem 63,21% da operação em usina hidrelétrica, 3,57% em pequena central hidrelétrica e 0,22% em central geradora hidrelétrica.
Dilma Rousseff se equivocou ao falar sobre a taxa de desemprego no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2002). Para criticar os tucanos, a petista disse, durante o debate, que o desemprego deixado pelo governo de FHC "era de 11,7%". Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram, porém, que a taxa de desocupação em dezembro de 2002, último mês do tucano como presidente, foi de 10,5%.
O desemprego também foi abordado de forma errônea pela candidata Luciana Genro (PSOL). "O IBGE divulgou um dado muito trágico. Temos um índice de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos, que chega a 14%", disse Luciana no encontro dos presidenciáveis. Na verdade, a desocupação nessa faixa etária está em 12,9%.
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