A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) começa nesta terça-feira, 9, a disparar e-mails para uma rede de apoiadores, procurando esclarecer dúvidas de sua candidatura. Os publicitários vão alegar que opositores de Bolsonaro em sua corrida até o Planalto "tentam despertar o medo nos eleitores, lançando fake news diárias". Na ação, idealizada e executada pela agência publicitária AM4, um e-mail será disparado a cada 48 horas.
O propósito é buscar fazer com que os eleitores enxerguem o candidato "além dos estereótipos", com foco nos indecisos. Os e-mails vão trazer o detalhamento do plano de governo e responder à pergunta: "E quando Bolsonaro for eleito?". Os autores da peça preocuparam-se em usar uma linguagem leve e direta. "O eleitor é convidado a abrir a cabeça para conhecer o que, de fato, o candidato do PSL propõe para o País", explicou um dos idealizadores da campanha, que preferiu não ser identificado. "São reforçados, especialmente, o combate à corrupção, o respeito às liberdades individuais e o fim do "toma lá, da cá"", contou.
No primeiro e-mail, a campanha vai sustentar que Bolsonaro pretende liberar recursos aos governos e municípios sem intermediários. "Nos últimos governos, a prioridade sempre foi arrecadar tributos, sem preocupação com a eficiência, em um sistema burocrático e corrupto. Mas nós queremos uma federação de verdade, em que os recursos sejam distribuídos aos prefeitos e governadores, sem intermediários", dirá a peça.
A campanha também divulgará que, com negociatas e troca de favores, "a velha política corrompeu a democracia e estagnou a economia". Dirá ainda que, "no governo Bolsonaro", "a aliança será da ordem com o progresso". "Queremos mais Brasil e menos Brasília, e você?", indagará o texto.