21 de janeiro de 2012 | 03h05
Maiores, mais coloridos e muito mais chamativos que os atuais, os broches foram rejeitados por grande parte dos deputados preocupados em passar despercebidos em algumas situações - como nos embarques e desembarques nos aeroportos.
Sem consultar o gosto estético dos parlamentares, a Câmara mandou fazer 2.000 broches, quase quatro vezes o número de deputados, nas cores da bandeira nacional e com a imagem da cúpula do prédio do Congresso, marca da Casa, ao custo de R$ 4.380. A compra não teve licitação e a empresa responsável pelo trabalho, Ferox Comércio de Brindes, também foi contratada para fazer distintivos para a segurança da Casa e para os integrantes do programa Parlamento Jovem, gastando mais R$ 2.670.
A justificativa apresentada para a adoção dos broches, transmitida pela assessoria da Casa, foi a de fortalecer a identidade visual utilizada na Câmara em um modelo concebido depois de estudos feitos pela Coordenação de Projetos do Departamento Técnico e aprovado por um grupo de servidores da Casa. Os broches atuais foram adotados há dez anos e há estoque suficiente na Casa para os deputados e suplentes que assumem o mandato.
Com o fracasso na implantação do novo padrão visual, os broches rejeitados serão aproveitados na identificação de participantes de programas institucionais como o Parlamento Mirim e estágios pedagógicos.
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