16 de agosto de 2012 | 03h07
Segundo a candidata, as negociações também ocorriam em forma de dinheiro - nesse caso, Soninha não especificou valores. "Nenhum projeto passa na Câmara sem passar por acordo prévio. Tudo é acordo. Cada projeto aprovado foi acordado antes, numa reunião com um colégio de líderes. Na pior das hipóteses, essa troca é feita em forma de dinheiro", explicou.
Soninha insinuou que o esquema de pagamento de propinas ocorreu na Câmara sob a conivência do atual prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD). "Quando o governo tem muita facilidade em aprovar projeto, acende a luz amarela", afirmou. A candidata do PPS - que foi subprefeita da Lapa, na zona oeste, durante a gestão Kassab - afirmou que o prefeito é pouco proativo no combate à corrupção.
Maconha. Durante a sabatina, Soninha voltou a defender a legalização da maconha e a venda da droga em bares, como ocorre hoje com bebida alcoólica e cigarro. "Acredito que para o bem da sociedade tem que legalizar a maconha", avaliou. A solução seria vender maconha como se faz com cerveja, exemplificou a candidata, para trazer o comércio para o "mundo da legalidade".
Em 2001, Soninha admitiu em entrevista à revista Época que era usuária de maconha. A candidata diz não fumar mais por questões religiosas - ela se declara budista. "Não batia com a minha religião."
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