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Boulos defende interferência na formação de preço dos combustíveis, mas rejeita radicalismo

'Não é 8 ou 80. Não é uma questão de congelar e deixar a gasolina a 10 centavos, mas também não é uma questão de entregar ao mercado', declarou o pré-candidato à Presidência

Por Cristian Favaro
Atualização:

SÃO PAULO - O pré-candidato do PSOL ao Planalto, Guilherme Boulos, defendeu a interferência política na formação de preço dos combustíveis no Brasil. Entretanto, quando confrontado com práticas mais radicais de alguns governos brasileiros e do exterior, reconheceu a necessidade de uma moderação. "Evidentemente tem de ter (interferência)", disse. Segundo ele, a formação de preço do combustível "em qualquer lugar do mundo" é papel do Estado, afirmou, em entrevista ao programa Band Eleições, da Band, transmitido na madrugada desta terça-feira, 5.

Líder do MTST, Boulos se filiou ao PSOL e é pre-candidato ao Planalto Foto: Werther Santana/Estadão

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Boulos criticou o radicalismo ao ser confrontado com o congelamento de preço dos combustíveis nos governos petistas, além de subsídios oferecidos na Venezuela. "Não é 8 ou 80. Não é uma questão de congelar e deixar a gasolina a 10 centavos, mas também não é uma questão de entregar ao mercado", disse, em crítica à política de preços da Petrobrás, que acompanha as variações do petróleo no mercado internacional e altera, diariamente, o preço dos derivados nas refinarias. 

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