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Bispo barra manifesto pró-Marta em São Paulo

Por AE
Atualização:

O manifesto divulgado por padres vinculados a pastorais sociais em favor da candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, provocou desconforto na Igreja Católica. Para conter o mal-estar, o bispo auxiliar de São Paulo, d. Pedro Luiz Stringhini, divulgou nota de esclarecimento, na qual pede "perdão aos fiéis que se sentiram ofendidos". Mais: diz que a distribuição da mensagem nas missas já estava proibida antes mesmo de seu lançamento, na sexta-feira. "A Igreja não aprova a participação de padres em apoio a um manifesto de caráter político, partidário, eleitoral", reagiu o bispo. Coordenador da comissão que idealizou o manifesto, o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, afirmou que o texto foi mal interpretado. "Não estamos dando um cheque em branco para Marta", disse Carvalho. Um dos principais auxiliares de Lula no Planalto, ele lembrou que a carta, assinada pelo Fórum de Católicos pela Justiça em Favor dos Mais Pobres, também não expressa a posição oficial da Igreja Católica, mas, sim, de alguns setores. "Eu compreendo a preocupação de d. Pedro de não permitir que a Igreja se posicione eleitoralmente. Mas o Fórum não é de padres, é de católicos", insistiu Carvalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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