
25 de junho de 2013 | 02h04
As manifestações de sexta-feira foram as que mais pesaram. Embora o reajuste na tarifa de ônibus estivesse revogado havia dois dias, manifestantes fecharam a Rodovia Hélio Smidt, paralisando o movimento no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e bloquearam o trânsito nas principais rodovias de São Paulo. A avaliação de tucanos ligados a Alckmin é de que, por enquanto, vale a pena evitar aumentos no pedágio e em outras tarifas estaduais para que o governo não se desgaste com mais protestos.
Entram nesse cenário, portanto, as eleições de 2014. A oposição acredita que o governo não poderá aumentar o pedágio no ano que vem, quando Alckmin deverá tentar a reeleição. A ironia da história é que esse foi justamente o conselho que o governador deu a Fernando Haddad (PT), semana passada. Minutos antes do anúncio conjunto do cancelamento da tarifa de ônibus e metrô, Alckmin lembrou ao prefeito que ele teria dificuldades para subir a passagem dos ônibus nos próximos três anos.
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