Atos elevam rejeição a partidos em geral

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Por Daniel Bramatti
Atualização:

O avaliação positiva do governo Dilma Rousseff não foi o único indicador que desabou após a onda de protestos de junho de 2013. A rejeição aos partidos, demonstrada em palavras de ordem, faixas e cartazes durante as manifestações, alastrou-se por grande parte do eleitorado, segundo demonstram pesquisas na época e nos últimos meses.

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Em março do ano passado, três meses antes dos protestos, um levantamento do instituto Datafolha mostrou que mais da metade dos brasileiros (53%) demonstrava preferência por algum partido. Desde então, o quadro mudou totalmente.

Pesquisas feitas desde o início de 2014, pelo Datafolha e pelo Ibope, mostram que mais de 60% dos eleitores brasileiros não se identificam com nenhuma legenda. Trata-se de um recorde histórico.

A rejeição aos partidos, embora alta em todos os segmentos do eleitorado, é maior entre as mulheres - 68% delas não têm preferência por nenhum, segundo pesquisa Datafolha de maio. Na região Sul, quase três em cada quatro eleitores disseram não se identificar com nenhuma agremiação.

Desde a redemocratização, sempre houve mais simpatizantes de partidos que apartidários. Em 2007, essa proporção era de dois para um, segundo o Ibope.

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